GLOBO DE OURO: VEJA AS SÉRIES QUE MARCARAM O EVENTO

09/01/2019 - POSTADO POR and EM Séries

No último domingo (6/1), ocorreu a maior premiação do misto entre séries, minisséries e cinema dos Estados Unidos: o Globo de Ouro. A cerimônia homenageou aqueles que se destacaram em 2018, e nós do Roteiro Nerd já fizemos uma breve análise dos filmes premiados, que pode ser conferida aquiAgora, preparamos um especial dos seriados vencedores que merecem sua atenção. 

O Assassinato de Gianni Versace – 2 Globos de Ouro

Talvez o maior destaque da noite de domingo no que se refere aos seriados, esta segunda temporada da antologia de Ryan Murphy (Glee, Screm Queens) levou dois prêmios: o de Melhor Série Limitada ou Filme para TV e para Darren Criss (Glee), como Melhor Ator em Série Limitada ou Filme para TV. A primeira da sequência autônoma de “American Crime Story” foi subtitulada “The People v. OJ Simpson” e apresentou o julgamento da acusação de assassinato de OJ Simpson, ex-jogador de futebol americano e ator.

Desta vez, ficamos a par dos eventos que acarretaram na morte do icônico estilista italiano Gianni Versace (Édgar Ramírez) pelo assassino serial Andrew Cunanan (Darren Criss). Não é a primeira vez que os Murphy e Brad Falchuk apostam em histórias verdadeiras, já usando figura reais em “American Horror Story” (2011 – atual). Nesta outra série, porém, os fatos são mais fiéis às histórias. Para as próximas duas temporadas, Murphy já anunciou que pretende contar a história do Furação Katrina.

Foto: Divulgação

The Americans – 1 Globo de Ouro

Das três indicações que a série recebeu ao Globo de Ouro, ela levou apenas um prêmio, porém, o principal da noite de sua categoria: Melhor Série de Drama. A produção conseguiu a consagração em sua última temporada. Desde de 2017, ela vinha sendo indicada nas categorias de Melhor Atriz de Série Dramática e Melhor Ator de Série Dramática, mas ainda não havia vencido. Essa era uma das favoritas da noite, não só pela quantidade de indicações, mas também pela excelente atuação e por causa da ótima recepção de crítica e público.

A produção tem como plano de fundo o fim da Guerra Fria, onde um casal de espiões russos, Elizabeth (Keri Russell) e Phillip (Matthew Rhys) são transferidos para os Estados Unidos para atender às exigências do governo de sua pátria. Porém, a trama não se resume a isso. Alguns assuntos são abordados de modo sutil, como a forma como as mulheres são tratadas durante o treinamento da KGB, agência inteligência da antiga União Soviética.

Foto: Divulgação

Killing Eve – 1 Globo de Ouro

Embora tenham sido controversas as opiniões sobre o humor e a química entre os apresentadores Sandra Oh e Andy Samberg (Brooklyn Nine-Nine) e com o público, para quem é fã de “Grey’s Anatomy” (2005 – atual) certamente foi um presente ver Sandra Oh (nossa eterna Cristina Yang) subir ao palco para receber o prêmio de Melhor Atriz em Série de Drama. Vale destacar que a atriz foi a primeira mulher asiática a ganhar duas estatuetas do Globo. Em 2016, ela foi agraciada pelo seu trabalho em “Grey’s”, momento em que deixou a série. 

Produzida pela unidade nos Estados Unidos da britânica BBC, a trama percorre a saga de Eve Polastri (Sandra), funcionária do serviço inglês de informações e segurança, MI5, na busca incessante pela assassina em série Villanelle (Jodie Comer). O relacionamento entre as duas é extremamente rico e fica cada vez mais cheio de nuances na medida em que os oito episódios da série avançam.

Foto: Divulgação

Bodyguard – 1 Globo de Ouro

Indicada em duas categorias, a série recebeu o Globo de Ouro de Melhor Ator de Série Dramática para Richard Madden (Game of Thrones). Essa foi uma das grandes surpresas da noite, principalmente por ter desbancado Matthew Rhys (The Americans), que já havia sido indicado outras duas vezes. Pouco se falou dessa produção da Netflix, pois não era uma das favoritas da noite.

O enredo conta a história de David Budd (Richard Madden), uma espécie de guarda-costas que fica encarregado da segurança da poderosa Secretária de Estado, Julia Montague (Keeley Hawes). Ela representa tudo que o empregado não concorda, que acaba se vendo em um dilema entre cumprir seus deveres ou seguir seus ideais.

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Sharp Objects – 1 Globo de Ouro

Concorrendo com as vencedoras do Emmy, Thandie Newton (Westworld) e Alex Bornstein (The Marvelous Mrs. Maisel), e as grandes promessas Yvonne Strahovski (The Handmaid’s Tale) e Penélope Cruz (O Assassinato de Gianni Versace), Patricia Clarkson (A Sete Palmos) foi quem levou o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante em Série Limitada ou Filme para TV. Em “Sharp Objects”, adaptação do livro “Objetos Cortantes” (2006), de Gillian Flynn, a atriz contracena com Amy Adams (A Chegada), fazendo o papel da mãe da protagonista.

Do tique nervoso de arrancar os cílios aos surtos silenciosos na casa mais podre de chique da cidade fictícia de Wind Gap, Clarkson entrega uma atuação tão forte quanto a das atrizes que fazem suas filhas: Amy Adams e Eliza Scanlen. É uma história difícil que narra a jornada de uma jornalista que volta ao local onde cresceu para investigar um assassinato e um desaparecimento. Ela sabe que o mais difícil será voltar ao convívio da mãe, mas ignora os perigosos desdobramentos de conhecer melhor a meia-irmã mais nova.

Foto: Divulgação

A Very English Scandal – 1 Globo de Ouro

Também indicada em três categorias, esta produção levou um Globo de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante em Série Limitada ou Filme para TV para Ben Whishaw (007 – Operação Skyfall). A minissérie produzida pela Amazon Prime não era uma surpresa. Era de se esperar que ganhasse em algumas das categorias, já que ela trouxe nomes de peso, como Hugh Grant (da série de filmes de Bridget Jones).

A minissérie conta a história de Jeremy Thorpe (Hugh), um dos líderes do Partido Liberal nos anos 1960 do Reino Unido, que precisa lidar com seu relacionamento homoafetivo quando ainda se discutia sua legalização. Porém, quando ele menos espera um ex-amante expõe sua vida pessoal, acarretando em um escândalo para a sociedade conservadora da época.

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