5 motivos para assistir Atypical

27/08/2018 - POSTADO POR EM Séries

Sensível, divertida e relevante, “Atypical” cativou milhares de pessoas e por isso foi renovada para uma segunda temporada. A série que conta a história de Sam Gardner (Keir Gilchrist) , um garoto de 18 anos com a Síndrome de Asperger, promete voltar com sua usual dose de vulnerabilidade e muito humor. Então prepare a pipoca porque nós separamos cinco motivos pelos quais você precisa maratonar “Atypical”. Você vai rir, chorar e ainda querer mais. Ah, os novos episódios chegam dia 7 de setembro na Netflix. Fique ligado!

Asperger

“Atypical” trata de um assunto ainda turvo para muitas pessoas, o autismo. A série, como qualquer outra, pode até esquecer alguns pontos na representação da realidade de uma pessoa autista, no entanto, suas qualidades encobrem as pequenas falhas. Ela lança luz sobre o assunto e traz à tona algumas reflexões importantes sobre quais são os padrões de normalidade e a necessidade de empatia. Apesar de tratar de uma questão psiquiátrica, Robia Rashid (criadora e escritora) consegue trazer sutileza e genuinidade para falar sobre o assunto, sem escolher pelo perigoso caminho do apelo emocional. Atypical pode ser a porta de entrada para entender mais sobre a Síndrome de Asperger e compreender essa realidade.

Foto: Divulgação

Cada personagem, um universo

A mãe superprotetora, o pai que não sabe lidar, a irmã que é a melhor amiga e o melhor amigo que não é exatamente adequado. Os personagens foram escritos de forma que os torna extremamente orgânicos e combinados às atuações excelentes nos conectam a eles naturalmente ao longo dos episódios. Ao mesmo tempo em que acompanhamos Sam, também vemos as complicações e dramas das pessoas ao seu redor e como cada evento isolado pode afetar a todos. Para a segunda temporada podemos esperar algumas resoluções de problemas que a primeira nos deixou e o início de novas jornadas com Casey Gardner (Brigette Lundy-Paine) em sua nova escola e Sam precisando decidir sobre sua faculdade e futuro.

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Rir é o melhor remédio

Na primeira temporada, a dramédia gira em torno do desejo de Sam em encontrar uma namorada. A sua dificuldade de socialização, no entanto, o faz precisar de instruções e ajuda de pessoas “mais experientes” e nem sempre na prática os conselhos são bem-sucedidos. A vontade de encontrar um amor gera situações inusitadas e nos arranca boas risadas. Além disso, as constatações de Sam são cheias de humor inteligente. Agora, vamos esperar para ver quais serão os incidentes que revelarão mais um pouco da leveza de “Atypical”.

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Não existem padrões para o amor

A família de Sam está longe de ser perfeita. Apesar dos erros cometidos pelos personagens e problemas pelos quais passam, é evidente que o que os une é o amor. Os momentos de drama são muito bem pontuados, sem exageros, mas com muita sensibilidade. A primeira temporada da série evidencia a importância de ter pessoas que te amam ao seu lado, e parece que a segunda irá reforçar ainda mais essa mensagem. Com certeza você irá se identificar com a premissa de que não existe perfeição, mas pessoas que se esforçam para esquecer o passado e seguem unidas para o futuro – seja lá o que ele os reserva.

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A beleza está no detalhe

A grandeza de viver está justamente em perceber que os detalhes são o que fazem da vida extraordinária. Sem dúvidas a série explora o potencial que existe dentro de cada um para fazer do cotidiano (muitas vezes difícil) algo singular em cada instante. Com base no trailer, podemos apostar que a segunda temporada vai vir, mais uma vez, com o convite para olharmos a vida com outra perspectiva; com um um olhar atípico. Assim como Antoine De Saint-Exupéry, autor de “O Pequeno Príncipe”, Sam, Casey, Elsa (Jennifer Jason Leigh) e Doug (Michael Rapaport) parecem ter compreendido o fato de que “o essencial é invisível aos olhos”.

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