Indicado na categoria de Melhor Narrativa do The Game Awards 2021, Life is Strange: True Colors chegou para trazer uma história emocionante repleta de mistérios e personagens carismáticos.
O jogo já estava disponível para consoles da família Xbox e PlayStation, e agora se encontra disponível para o Nintendo Switch.
Confira agora se vale a pena ou não jogar no console da Nintendo!
História
Se você assistiu a alguma série da CW, como The Vampire Diaries (2009 – 2017), certamente vai se identificar com a história de Alex Chen, que possui a habilidade sobrenatural de vivenciar, absorver e manipular as fortes emoções de outras pessoas.
Mas vamos direto ao ponto. No enredo, a nossa protagonista se muda para a pequena cidade de Have Springs, com objetivo de reencontrar seu irmão Gabe e criar novos laços. Porém, algo inesperado acontece e seu irmão acaba morrendo num acidente misterioso. A partir disso, Alex faz de tudo para vingar a morte de Gabe, e usa os seus poderes para desvendar os segredos sombrios da pequena cidade.
De modo geral, a narrativa começa bem e consegue inserir os personagens de forma bem orgânica. Como todo jogo da franquia, você será obrigado a fazer escolhas para que a trama possa seguir, e cada uma delas trará suas consequências e influenciará no futuro de tudo.
Durante os cinco capítulos, passei por muitos altos e baixos, e posso dizer que nem tudo são flores. Confesso que não curti muito o meu final e não vou falar mais nada para evitar spoilers! Mas só digo isso: priorizem a DJ Steph (rsrs).
Gameplay
Não tem segredo para jogar Life is Strange, e talvez isso seja uma das melhores coisas. Basicamente, você controla apenas a Alex e terá momentos de exploração, resolução de problemas e coleta de colecionáveis.
Em Have Springs, é possível visitar os principais locais, como floricultura, bar e loja de discos. Fique atento para desbloquear memórias e conseguir ficar por dentro de tudo para tomar as melhores decisões.
Talvez a única coisa que tenha faltado seja os “eventos de ação”, que é quando você precisa apertar muito um botão para superar desafios e chefes, bem ao estilo de Resident Evil 5.
Performance no Switch
Não há como negar o empenho da Square Enix em entregar um jogo de qualidade para o Nintendo Switch. Ao testar o título, tive como perceber algumas situações.
No modo portátil, não tive nenhum problema com performance. O jogo consegue entregar gráficos bacanas e fiéis dentro da proposta do console. Lógico que para isso precisa remover alguns efeitos de iluminação e detalhes de objetivos, mas no geral a entrega é bastante satisfatória.
Já quando conectado à TV, pude perceber uma linha meio que bugada na parte inferior da tela. Realmente, era só uma linha que destoava do todo, com cores preto e branco. Até pensava que era algum problema na TV, mas não era. O problema estava no jogo e isso tirou uma parte da imersão.
Trilha Sonora
A própria Alex tem o perfil musical, sendo aspirante a cantora. Então não faltam músicas boas para deixar todos os acontecimentos ainda mais marcantes. Em determinados momentos, é possível até parar tudo e ficar só observando a cidade, com uma trilha encantadora em plano de fundo. Claramente, todo mundo aproveitou para descansar um pouco e refletir sobre as decisões tomadas no jogo.
A Square Enix segue acertando nas músicas, assim como fez em Marvel’s Guardians of the Galaxy. Parabéns, viu!
Veredito
Life is Strange: True Colors é sim um título que vale a pena vivenciar no Nintendo Switch. O jogo da Square Enix consegue entregar uma experiência sólida para quem ama histórias cheias de reviravoltas.
Pontos positivos
-História com reviravoltas.
-Trilha Sonora.
– Ações com impacto na narrativa.
Pontos negativos
-Problemas com gráfico.
-Desfecho não muito satisfatório.
– Não tem dublagem em português, apenas legenda.
NOTA: 8.5