Veredito de A Guerra das Duas Rainhas, da saga Sangue e Cinzas

08/06/2023 - POSTADO POR EM HQs/Livros

A Guerra das Duas Rainhas é o quarto volume da saga De Sangue e Cinzas, da autora norte-americana Jennifer L Armentrout. A série de livros é lançada no Brasil pela editora Galera, do Grupo Editorial Record. Saiba o que achamos da leitura nesse veredito.

ATENÇÃO! ESSE TEXTO CONTÉM SPOILERS DOS LIVROS ANTERIORES DA SAGA SANGUE E CINZAS.

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Sem seu Rei

Poppy está sem seu rei. Cas foi levado e está sob poder da Rainha de Sangue, e mãe da protagonista, Isbeth. Mas isso não quer dizer desespero, e a nova rainha dos Atlantes precisa ser fria quando se trata de seguir os planos, porque tudo pode se perder rapidamente, inclusive a vida de seu parceiro.

Focada em acabar com a influência de sua mãe, enquanto maquina um plano de trazer seu rei de volta, Poppy conta com a ajuda dos Dragonitos e dos Lobos. Mas isso não quer dizer que está fácil a tarefa de conquistar a liberdade dos mais necessitados, ainda mais quando Isbeth continua usando da própria imagem para espalhar caos.

Enquanto isso, Cas está de volta ao local de tortura que tanto lhe assombra. Seus piores pesadelos retornam com força total enquanto ele é obrigado a definhar pela necessidade de sangue.

Imagem: Divulgação

Violência

No quarto volume da série podemos identificar mais uma vez o quanto o casal protagonista foi muito bem desenvolvido, pois quando eles não estão juntos a história tende a ter um ritmo cansativo, e uma narrativa mais técnica e sombria.

Poppy se torna muito séria, e o caos e sangue em seu caminho é mais desesperador de ler, a tornando (compreensivelmente) desequilibrada. Claro que acontecimentos pesados ajudam nesse desequilíbrio. Com isso, podemos perceber que é Cas quem traz leveza à história, com seu humor e rapidez. Talvez por isso foi necessário a introdução da voz narrativa do personagem nos capítulos.

Mesmo sendo torturado, Cas traz uma grande parte das novidades do enredo, como a verdade sobre os espectros no comando de Isbeth, o que faz seus capítulos serem bem interessantes, enquanto os de Poppy só ficam mais pesados. Arrancar um dedo parece brincadeira se somos obrigados a ler sobre temáticas mais violentas ainda.

Imagem: Divulgação

Veredito

O quinto livro já está confirmado, e enquanto somos obrigados a esperar, é necessário dizer que essa obra tem um ritmo de acontecimentos tão devagar quanto o primeiro, contrastando bastante com os volumes 2 e 3 da saga. 

Além disso, não é obrigatório, mas se faz necessário a leitura do spin-off, Um Sombra na Brasa, para que o leitor compreenda melhor a respeito dos deuses e suas ações no passado.

Pontos positivos:

  • Amadurecimento do enredo
  • Narrativa do Cas

Pontos negativos:

  • O aumento da violência

NOTA: 9/10