Heartstopper chegou na Netflix com seu terceiro ano. A série, estrelada por Joe Locke e Kit Connor, é uma adaptação das HQs de Alice Oseman e se tornou um sucesso de público desde a sua estreia em 2022. Não poderíamos deixar de conferir a nova temporada e trazer nosso veredito, que você confere a seguir.
Fim do Verão
Enquanto o segundo ano trouxe uma viagem para Paris, essa temporada se inicia no final do verão para Charlie Spring (Locke) e Nick Nelson (Connor). Tudo vai muito bem entre seus amigos e o relacionamento dos dois parece estar indo muito bem… Até olharmos mais de perto e percebermos que algo incomoda Nick – enquanto Charlie esconde seus verdadeiros sentimentos.
Percebendo que seu namorado está estranho mesmo em meio a passeios de férias e festas de aniversário, Nick passa a procurar diferentes maneiras de ajudá-lo. Nesse processo, ele busca o apoio da irmã de Charlie, Tori, e de sua tia, para aconselhá-lo a respeito de suas suspeitas e entender o que Charlie está passando.
Outros aspectos
Não focando apenas no casal principal, essa temporada também busca trabalhar os demais personagens e outros aspectos de suas vidas, que não se limitam apenas aos relacionamentos. Nessa temporada, além do romance que deu sucesso a série, vamos observar outras questões de identidade de gênero, transtornos, possibilidades no aspecto assexual, e por fim, primeiras vezes.
O psicológico é retratado em Heartstopper como algo muito sério e digno de ser cuidado. Independente da idade, sexualidade e gênero, estamos sujeitos desde a ansiedade até a depressão. Contudo, nem tudo é perfeito, e infelizmente a profundidade que a série poderia ter retratado fica na superfície, e mesmo tendo uma alta sensibilidade, fica claro que o roteiro foi pensado para uma faixa etária específica, que sabe da importância dos assuntos, mas que não tem compreensão de como essas questões podem marcar a vida de alguém.
Veredito
A terceira temporada de Heartstopper mantém a sensibilidade que a fez famosa, mas peca em entregar algo a todos os públicos. A atuação traz uma notória melhora quando comparada com o seu lançamento, e a direção proporciona aos atores uma forte empatia para quem assiste a série. Mas não podemos deixar de perceber que o ritmo dos assuntos não é o ideal, visto que as temáticas são bastante pesadas, incluindo transtornos alimentares, identidade de gênero e outros.
A série já possui a sua quarta temporada confirmada. Nos resta saber se será mesmo a última, ou se os produtores irão querer trazer as demais histórias de Alice Oseman para a televisão. Até o momento, as HQs tem 6 volumes planejados, com 5 deles publicados e o volume final em produção.
Pontos Positivos
- Representatividades
- Assuntos maduros
- Direção
Pontos Negativos
- Ritmo
- Roteiro limitado
- Profundidade
Nota: 7