Bridgerton é uma série baseada na coleção de livros da autora Julia Quinn. A história se passa dentro do universo da alta sociedade da regência britânica, focando principalmente na família-título, constituída pela viúva Lady Violet (Ruth Gemmell), seus sete filhos e sua sobrinha.

A série estreou no fim do ano passado na Netflix, e o Roteiro Nerd resolveu criar uma lista com oito motivos para você assistir o seriado que veio de presente para quem adora um romance de época. Confira agora.

1. Inclusão étnica

Bridgerton inovou de cara ao incluir em sua lista de personagens mais de um tipo de etnia, e não limitando ou utilizando como subterfúgio a obra original em sua adaptação. Vários personagens, que nos livros eram descritos como brancos, tiveram sim a troca para negros ou pretos, resolvendo completamente qualquer tipo de preconceito que poderia haver no seriado nessa questão, já que este não interfere de forma alguma para a narrativa (os roteiristas e produtores até resolvem esse ponto de maneira rápida e prática).

2. Shondaland

Há quem não conheça ainda a empresa Shondaland, mas dificilmente alguém que curte seriados conseguiu fugir dos nomes: Grey’s Anatomy, Private Pratice, Scandal ou How to Get Away With Murder. Todos esses títulos foram produzidos e/ou criados pela mesma mulher: Shonda Rhimes. Apesar de Bridgerton ser baseada em uma obra literária, com Chris Van Dusen de showrunner, a produção é de Shonda, que decidiu inaugurar sua parceria com a Netflix através do título.

3. Regência Britânica

Ao contrário das demais séries populares de Shonda, essa se passa na Inglaterra, durante o período da Regência Britânica, então para os amantes dos romances clássicos, de títulos nobres, dos bailes e de todo o drama que a corte real pode trazer, esta é a série ideal. Bridgerton trás também o humor britânico, seco e irônico, como uma espécie de tempero a mais.

4. Lady XOXO

Nem só de romance vive a Corte Britânica, ela na verdade parece se alimentar dos escândalos e segredos de quem faz parte. E é através dessa premissa que surge uma misteriosa cartilha, narrada pela premiada atriz Julie Andrews, a Lady Whistledown, ao melhor estilo Gossip Girl. A publicação circula entre todos, narrando as piores e mais relevantes fofocas de quem vale a pena ser comentado, não poupando nomes, criando, mas principalmente, destruindo reputações.

5. Perfeição e falhas

Outra parte bem interessante no seriado é observar o quanto os personagens são falhos, mesmo quando é exigido a perfeição de cada um, e isso os torna interessantes, reais e humanos. Há cenas que não necessariamente precisam de um cenário de época para estarem acontecendo, e isso é o que deixa tudo bastante empático. É possível ver isso em personagens como Eloise Bridgerton (Claudia Jessie) e Penelope Featherington (Nicola Coughlan).

6. As mulheres

Dificilmente você irá encontrar mulheres com personalidades tão bem estruturadas e com humor tão assertivo como em Bridgerton. Discussões sobre feminismo, o papel da mulher na sociedade, na renda familiar, na educação e sobre casamento estão presentes no seriado, mesmo que ainda não da maneira que Shonda costuma abordar em suas séries, mas que de qualquer forma gera sim discussões, dentro do romance e da atualidade.

7. Os homens

Demonstrando que Bridgerton veio para ser uma série atual, mesmo com o tema de época, os homens da sua narrativa são sim românticos, trazendo características suaves e trabalhando, diversas vezes, a masculinidade tóxica que vemos em nosso cotidiano. É possível ver isso através de diálogos abertos a respeito de sexualidade e sentimentos, além de incluir a imagem do feminino em ambientes antes dominados apenas pelo masculino (e vice-versa).

8. Espaço para evolução

Os livros de Julia Quinn são focados em cada um dos jovens Bridgertons, quatro homens e quatro mulheres. Aparentemente a série irá seguir a ordem das obras publicadas, já que a primeira temporada é direcionada para Daphne (Phoebe Dynevor) e Simon (Regé-Jean Page), personagens principais de O Duque e Eu, o primeiro romance da saga, sendo bastante fiel a este.

Com isso o seriado promete bastante, tendo espaço para muitos acertos (e erros, claro), e já deixa pistas para sua próxima temporada (ainda não confirmada oficialmente, mas que deve acontecer pelo sucesso da produção): o segundo livro da coleção, o Visconde que me Amava.