Quase 30 anos após o lançamento de Windjammers (1994), finalmente o jogo ganhou uma continuação. Desenvolvido originalmente para um console NeoGeo pela DotEmu, a ideia era bem simples: trazer um confronto entre dois jogadores de frisbee. 

Mesmo com essa premissa básica a continuação demorou a acontecer, chegando apenas neste ano para Playstation 4 e 5, Xbox One, Nintendo Switch e Microsoft Windows e Google Stadia. Confira agora o que achamos de Windjammers 2.

Nostalgia

Um clássico cult dos anos 90, o primeiro Windjammers foi jogado inicialmente nos antigos fliperamas. Apenas a partir de 2017 o game foi disponibilizado em consoles mais modernos, como PlayStation 4, PlayStation Vita e Nintendo Switch, sendo apresentado a uma nova geração. 

Ainda assim, Windjammers 2 faz o possível para resgatar o sentimento de nostalgia com os frequentadores de fliperama e afins, não só por causa dos gráficos em 2D, mas pela forma como o jogo acontece. 

Jogabilidade

Você pode jogar de duas maneiras: offline, versus ou fazendo toda a campanha, e também online. Quando começamos a partida já percebemos que é bem frenético, qualquer erro pode resultar com o oponente marcando no mínimo dois pontos e no máximo cinco.

Cada campanha é de dois sets de 15 pontos, ou seja, quem marcar os primeiros 15, vence e jogará o segundo set. Vencendo então a disputa, o jogador avança para uma nova arena e enfrentará outro competidor.

Personagens

Windjammers 2 possui 10 personagens representando países diferentes. Apesar dessa imensa variedade, é muito interessante observar como eles são bem balanceados, desse modo nenhum é mais forte que outro, mas tem fraquezas e pontos positivos contra determinados oponentes. Além disso, não posso deixar de falar das arenas que também tem particularidades, como a inversão dos locais de pontuação.

Dependendo do formato de jogo, você poderá escolher o personagem a ser jogado e seu rival. Caso escolha fazer toda a trajetória, que foi o meu caso, terá a opção de escolher um personagem que possui dois atributos diferentes: agilidade e poder. Cada um deles representa um país e possui algumas poucas “falas” dubladas, no caso do brasileiro não posso reclamar de nada.

Trilha sonora

As músicas do game combinam bastante com a ambientação e o formato, ajudando no clima frenético de cada partida.

Porém, apesar de não ser um jogo super sofisticado, Windjammers 2 merecia sim mais músicas, até para que a imersão fosse ainda melhor. Por exemplo, ao faltar poucos pontos para o fim de um set, poderia ser algo mais acelerado, para que o jogador ficasse bem mais tenso.

Veredito

Windjammers 2 é uma boa aposta para quem quer matar a saudade da época do 2D e dos fliperamas. Além disso, o combate entre dois competidores lembra muito outros jogos da época, principalmente os de luta, porém com um tema esportivo, quebrando um pouco os estereótipos dos games de confronto.

Os três níveis de dificuldade são realmente bem classificados e o tutorial no menu ajuda e muito aqueles que não tem tanto contato com jogos, mas querem um novo tipo de passatempo.

A trilha sonora e os movimentos dos jogadores também são interessantes, mas talvez seja o ponto fraco do título, já que ele peca na variedade de músicas tocadas e na pouca movimentação dos personagens. Quanto ao preço também não é dos mais elevados, podendo, inclusive, ser encontrado com um desconto na Steam atualmente.

Pontos positivos

• Jogo frenético
• Partidas rápidas
• Excelente mecânica de personagens

Pontos negativos

• Trilha sonora pobre
• Pouca variação de movimentos

NOTA: 9