LISTA: Cinco gamers brasileiras que você precisa conhecer

20/11/2017 - POSTADO POR EM Jogos

Não é nenhuma novidade dizer que o cenário gamer está crescendo no Brasil e que, com isso, cada vez mais jogadores e organizações buscam a profissionalização. Mas e se fizermos um recorte pensando nas mulheres, quantas meninas você conhece que representam o eSport brasileiro? É difícil, mas tem sim e nem precisa procurar muito.

Conheça um pouco mais sobre o cenário gamer feminino e acompanhe mulheres que estão aos poucos construindo carreira, ganhando fama e visibilidade nos joguinhos.

Mônica “Riyuuka” Arruda

O “League of Legends” é o Moba mais jogado no mundo, e também no Brasil, mas não tem nenhuma atleta profissional que represente as meninas. Apesar disso, temos muitas mulheres que aos poucos constroem seu nome no cenário, e uma dela é a Riyuuka.

Contratada recentemente como streamer da Pain, umas das organizações de maior tradição do game, a jogadora já alcançou tier Mestre, mas tem a intenção de ser Desafiante e entrar de vez no cenário competitivo. Antes disso, a ciber-atleta representou o time da T-Show e chegou até a ser inscrita como reserva para competir no Circuito Desafiante, mas não defendeu a organização em Summoner’s Rift.

Estudante de Sistemas de Informação, Riyuuka começou a fazer streams de LoL há, aproximadamente, três anos e continua divulgando seus games diariamente com a camisa da Pain.

Foto: Reprodução/Facebook

Pamella “pan” Shibuya 

Pan é uma velha conhecida de quem acompanha o cenário de esporte eletrônico no Brasil, principalmente para quem é fã das competições de FPS, já que a jogadora profissional foi criada em “Counter Strike” e já participava de competições em 2010. Com a profissionalização do eSport, Pan teve a oportunidade de participar das principais line ups femininas de “CS:GO” no País e marcou seu nome na história do eSporte brasileiro.

Mais recentemente, em outubro de 2017, a ciber-atleta foi anunciada na composição do time feminino de “CS:GO” da Vivo Keyd, junto de outras integrantes também consagradas no cenário já pelo Team Innova:  Juliana “showliana” Maransaldi e Camila “cAmyy” Natale (vale a menção das duas, que também são atletas incríveis). O time tem pretensões ousadas, como a de competir principalmente campeonatos no exterior.

Tanta expectativa tem embasamento, já que juntas conquistaram o tricampeonato da Liga Feminina da Gamers Club e formaram o único time de mulheres a conquistar uma vaga na Liga Principal. Em fevereiro de 2018, Pan e sua equipe participam do qualificatório para o Mundial, então vale a pena ficar de olho e acompanhar o treinamento pelas streams que ela realiza frequentemente. (#Jana)

Foto: Reprodução/Facebook

Nayara “NaySyl” Sylvestre

Nayara é a única menina na nossa lista que não está aqui por conta da sua gameplay, mas pela sua relevância como profissional atuante no cenário de Casters. Contratada pela Blizzard, NaySyl é narradora oficial de “Hearthstone” no Brasil, o jogo de cartas de World of Warcraft. Mas ela também arrasa como jogadora e dá muuuitas dicas dos game em seu canal, tá! (#Jana)

Começou a jogar em 2015 por influência de amigos que hoje são jogadores profissionais de HS, como Loxodontes. Antes dela, uma outra mulher já havia se aventurado pelas narrações de Hearthstone: Evelyn “Amarillys” Ribeiro (também vale a menção), que narrou a Electronic Sports League (ESL) Brasil.

A narração começou por acaso para NaySyl, que foi descoberta em uma stream e convidada, inicialmente, para narrar os campeonatos da Panda Gaming. A partir de então, mais portas se abriram e ela soube aproveitar as oportunidades para se consolidar no cenário agradando a comunidade.

Foto: Reprodução/Facebook

Luana “Ludarc” Felix

Ocupando a função de atiradora, Ludarc é jogadora profissional de “Smite”, o Moba da Hi-rez, desde 2015. Já passou por algumas das maiores organizações do cenário, como CNB, Black Panther e agora está na ETES eSports, time por quem competiu recentemente a Final Regional Brasileira de “Smite”.

A primeira pro player de “Smite” do Brasil é nerd, mas não só dos games. Ela estuda Matemática Aplicada e Computacional na Unicamp, e quando não está treinando ou quebrando a cabeça com cálculos impossíveis, Luana também transmite suas partidas na Twitch TV.

Começou a jogar ainda criança, quando ganhou um Polistation. Só depois vieram os jogos no computador, e aí a nossa atleta se perdeu (ou se ganhou) no mundo dos RPGs como “Tibia”, “CS”, “Mu” e “Grand Chase”.

Foto: Reprodução/Facebook

Nicolle ”Cherrygumms” Merhy

Ex-atleta profissional do “Rainbow Six Siege”, Cherrygumms também é empreendedora e DONA da equipe em que atuou durante sua carreira como ciber-atleta, a organização Black Dragons.  Aos 20 anos, até então, ela foi a única jogadora do FPS da Ubisoft na América Latina.

Estudante de direito, Nicolle começou a jogar “Quake 3 Arena” aos 7 anos influenciada pelo pai, e o amor por games só cresceu desde então. Mesmo afastada do cenário como atleta, Cherrygumms ainda produz vídeos de gameplay para o YouTube e Twitch TV.   

Além de tudo, ela é a única mulher (entre 75 personalidades) indicada no Prêmio eSports Brasil de 2017, o primeiro do País para esses profissionais. Nicolle concorre na categoria Personalidade do Ano e você também pode votar nessa mulher fodástica que contribui muito para o cenário feminino de games no site www.premioesportsbrasil.com.br/.  

Foto: Reprodução/Facebook