Uma das franquias cinematográficas mais populares dos últimos anos, Jogos Vorazes está retornando aos cinemas com uma nova história que nos mostra o passado de Panem e dos próprios Jogos. O filme A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes é o novo capítulo da distopia que conquistou o público. Conferimos o longa e vamos contar nossas impressões.

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>VEREDITO DE A CANTIGA DOS PÁSSAROS E DAS SERPENTES

Enredo

Pouco mais de 60 anos antes da história de Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence), o jovem Coriolanus Snow (Tom Blyth) vive na capital Panem, mas tem um status bem inferior ao que sua Casa tinha antes da Guerra. 

Para tentar melhorar sua condição social, ele se torna um preparador na décima edição dos Jogos Vorazes, que estão em baixa no momento. Assim, Snow deve treinar e preparar um dos tributos do Distrito 12, a jovem Lucy Gray Baird (Rachel Zelger).

De volta aos Jogos

Baseado em uma nova obra de Suzanne Collins, o longa A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes é o mais brutal da saga na medida do possível. Ele não mostra excesso de sangue, mas tem uma violência compatível ao público e condizente com a proposta do roteiro. Algumas cenas do filme possuem um CGI que não ficou tão bem feito, o que diminui o poder do espectador de acreditar na história em tela.

Mesmo assim o roteiro do filme é bem feito, apresentando apenas pequenas falhas, como se alongar demais em determinados momentos sem necessidade e esquecer de explicar outras coisas importantes. 

Os personagens são interessantes, principalmente Snow, que vai além de apenas um vilão unilateral e vira alguém que oscila numa área cinza. Já Lucy consegue até prender a atenção em alguns momentos pelo seu poder vocal, mas cansa o espectador.

Relembrando um pouco

Jogos Vorazes é uma saga de livros escrita por Suzanne Collins, publicada em 2008 e que foi adaptada para o cinema em 2012. O filme conseguiu ser um sucesso de crítica e público, arrecadando US$155 milhões de dólares. Isso abriu as portas para que as outras obras da franquia pudessem chegar às telonas e repetir o êxito.

O livro mais recente da saga, A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes, chegou às lojas ainda durante a pandemia e gerou um enorme burburinho entre os fãs nas redes sociais. Por isso, não foi surpresa nenhuma quando uma adaptação foi anunciada.

Veredito

A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes é o melhor filme da franquia Jogos Vorazes, pois consegue fazer um estudo de personagem simples, mas capaz de despertar interesse no espectador. 

O roteiro do filme tende a criar barrigas em algumas cenas que não são tão importantes para a trama e deixando outros momentos com potencial de lado. Porém, Tom Blyth consegue entregar um Snow cheio de amargura e que vive em conflito entre sombras e luz, pois foi moldado pelas circunstâncias. Já Rachel Zelger faz um trabalho bem feito, mas de pouco destaque. 

Pontos positivos:

• Boas atuações
• Roteiro competente
• Estudo de personagem bem organizado

Pontos negativos:

• Alguns momentos perdem a atenção necessária pelo roteiro
• CGI mal feito em alguns momentos
• Enrola muito em algumas partes

NOTA: 8/10