O novo longa da Marvel, Homem Formiga e a Vespa: Quantumania, era muito esperado, pois iria ampliar o Multiverso dentro da franquia e inaugurar a fase 5 do MCU. Com isso, nós fomos conferir já na pré-estreia, e contar tudo o que vocês precisam saber.

O Reino Quântico

O filme começa com Scott (Paul Rudd) narrando como sua vida se tornou após conseguir salvar o Universo com os Vingadores. Reconhecido nas ruas, adorado por fãs, escritor e com uma família estável e bem sucedida, o herói vive seu auge. E mesmo que sua filha , Cassie (Kathryn Newton), esteja determinada a fazer a diferença como heroína, ela continua sendo uma prioridade.

Mostrando que a inteligência é de família, Cassie, junto a Hope (Evangeline Lilly) e Hank Michael Douglas), mostra seu mais novo projeto: um mapa do Reino Quântico. Quem não gosta nada da ideia é Janet (Michelle Pfeiffer), que esconde toda sua estadia no local em seu passado. O que não dura muito tempo, quando os cinco são sugados para dentro do aparelho desenvolvido por Cassie, indo parar no desconhecido reino.

O Conquistador

Para quem não sabe, Kang (Jonathan Majors) é o vilão apresentado na série Loki (2021 – ), e que retorna como grande antagonista de Homem Formiga e a Vespa: Quantumania. O personagem surgiu inicialmente nos quadrinhos Quarteto Fantástico #19 (1963) e Vingadores #8 (1964), sendo apresentado primeiro como Rama-Tut e então como Kang, o Conquistador.

O fato de que Kang possui uma ligação, nas HQs, com o Quarteto Fantástico, através do pai de Reed Richards, é uma indicação enorme a respeito do futuro do personagem. Contudo, em Quantumania, ele é uma das variantes temporais citadas na série do Disney+. 

O Universo Marvel

Ao contrário do que muitos críticos estão afirmando, Homem Formiga e a Vespa: Quantumania não é tão problemático quanto parece. Enquanto o balanceamento entre piadas, ação e cenas sérias podem pecar em algumas vezes, a qualidade, não apenas dos efeitos especiais, mas também da atuação e química entre os atores, faz o longa ganhar diversos pontos.

Rudd e Newton possuem grande parte do tempo em tela, e não deixam nenhuma vez a química baixar. Como pai e filha, eles não apenas convencem, mas também fazem com quem esteja assistindo vibre e sorria com a interação deles. Outros que roubaram a cena foram Pfeiffer e Majors. A atriz ganha um espaço significativo na história com total sentido de qualidade para a narrativa, enquanto Majors quase rouba o protagonismo.

Infelizmente, nem tudo são flores, e Lilly é colocada para escanteio como co-protagonista do próprio filme. Enquanto nos dois anteriores você via que o roteiro buscava adicionar a personagem sempre à narrativa principal de forma ativa, nesse, ela quase é esquecida.

Veredito

O filme consegue surpreender muita gente que pode ter esquecido que gostava do Homem-Formiga. Apreensão e animação se misturam de forma positiva, formando um filme redondo em sua própria história, sem adicionar muitos spoilers para os próximos títulos, Quantumania é perfeito para um possível encerramento do herói no Universo Marvel.

Vale lembrar, aos desavisados, que Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania possui duas cenas pós-créditos, por isso, fiquem até o final mesmo. Elas serão necessárias para você compreender mais a respeito do futuro dos filmes do MCU.

Pontos positivos:

• Roteiro
• Química dos atores
• Atuação em nível alto

Pontos negativos:

• Ritmo
• Evangeline Lilly de lado

NOTA: 9/10