Considerado um dos maiores clássicos dos animes, “Death Note” é baseado no mangá de Ohba Tsugumi e Obata Takeshi, e estreou em 2006. Ao todo, tem 37 episódios e dois filmes – que são como uma recapitulação do anime, mas com algumas cenas inéditas. O título com certeza é uma das animações japonesas mais geniais que eu (#Isabelle) já assisti, e tenho certeza que você vai amar! Inclusive, a primeira live-action americana da produção estreará nesta sexta-feira, 25 de agosto, na Netflix.

Vale lembrar que todos os episódios do anime estão disponíveis na Netflix.

O novo mundo

Yagami Light é um estudante do ensino médio que é considerado um dos melhores alunos do Japão. Um dia ele vê cair no chão do colégio um caderno intitulado Death Note. Quando o abre e lê a primeira regra que diz “o humano cujo nome for escrito neste caderno morrerá”, acha que é besteira, mas sua intuição faz com que ele o leve para casa. Após testar se o Death Note realmente funciona (e ver que sim, ele pode matar pessoas com um caderno), Yagami deixa a sua frustração pela falta de justiça do seu tempo falar mais alto e começa a matar todos os criminosos ao redor do mundo.

Light é um gênio nato que rapidamente começa a desenvolver uma natureza fria e cruel. Ele não tem amor, compaixão e muito menos misericórdia. Ele é o próprio “bandido bom é bandido morto”. Além de nunca se arrepender de quem matou, ele também se auto-intitula “deus” do novo mundo. Light também é conhecido pelas pessoas em geral como Kira, nome derivado da pronúncia japonesa da palavra em inglês “killer”, que traduzindo para o português significa “assassino”.

A justiça

Para desvendar o mistério que envolve o Caso Kira, o melhor detetive do mundo, intitulado L, é contratado pela Interpol. Ele viaja para o Japão junto com seu assistente e porta-voz, Watari. L tem um jeito único. É bastante inteligente e questiona tudo que lhe é dito e apresentado, sendo sempre extremamente cauteloso e crítico. É viciado em açúcar e possui diversas manias, como agachar-se ao invés de sentar (o que, de acordo com ele, aumenta suas capacidades dedutivas em 40%). Ele é a justiça, e segundo Ohba Tsugumi, L é o seu personagem preferido.

Em várias cenas, L e Kira se confrontam indiretamente ou até mesmo diretamente. Nestas horas, vemos que tudo que o Light pensa, L pensa igual e vice-versa. É um verdadeiro confronto entre dois gênios.

O caderno

Em sua maioria de cor preta, o Death Note é um caderno sobrenatural que tem o poder de matar qualquer humano cujo nome for escrito nele. Os shinigamis (deuses da morte) são os proprietários originais do caderno. Eles o usam para matar seres humanos, assim acrescentado os anos restantes das vidas das pessoas para os seus próprios. Por isto, quase todos os shinigamis são imortais.

Não se sabe ao certo quantas regras existem no Death Note, mas suas principais são:

• O humano cujo nome for escrito neste caderno morrerá;
• Este caderno não surtirá efeito a menos que o escritor tenha em mente o rosto da vítima ao escrever seu nome; assim, pessoas que compartilham o mesmo nome não serão afetadas;
• Se a causa da morte for determinada em 40 segundos após seu nome estiver escrito, assim será feito;
• Se a causa da morte não for determinada, a pessoa simplesmente morrerá de ataque cardíaco;
• Após ter sido escrita a causa da morte, detalhes da mesma deverão ser escritos nos próximos 6 minutos e 40 segundos;
• O proprietário do caderno poderá reconhecer a imagem e voz do seu proprietário original, ou seja, o shinigami.

 

O shinigami dono do caderno que Light possui é o Ryuk. Além de ser louco por maçãs, ele é engraçado e em algumas cenas pode até ser considerado o alívio cômico.

Adaptações

Além do live-action americano da Netflix, o Japão produziu duas franquias diferentes de live-actions. A primeira tem ao todo quatro filmes e um mini dorama com três episódios. A segunda é um dorama com onze episódios. Comparado com a obra original, a primeira franquia, além de ser a minha (#Isabelle) preferida, com certeza é a que mais se assemelha com os personagens originals. Porém, a segunda segue mais a risca a história. Inclusive, a rede de cinemas Cinemark exibiu em 2 de agosto o quarto filme da primeira – “Death Note: Light Up the New World” – nos cinemas brasileiros. Já em dois cinemas paulistanos, a Cinemark exibiu todos os filmes, menos “L: Change the World”.