Quando a série de Loki foi anunciada, mesmo antes do final da fase 3 do MCU, a gente sabia que algo grande estava por vir, mas não sabíamos exatamente o quê. Hoje, depois de Wandavision, Falcão e o Soldado Invernal e com a aproximação da estreia da série do Deus da Trapaça, já deu pra perceber o que a Marvel planejou – e o legado que ela está deixando com suas produções do Disney+. 

Wandavision

Ninguém esperava gostar tanto dessa minissérie. O que a Wanda (Elizabeth Olsen), uma personagem até então pouco explorada no MCU, podia trazer de novo para que nós continuássemos nos importando com o universo Marvel, mesmo depois da morte de tanta gente incrível? Essa resposta veio como um chute nos peitos: TUDO. 

Wanda tem carisma, uma história emocionante, motivos para ser vilã e mocinha, filhos, romance, homenagem a outras séries incríveis e efeitos especiais de dar inveja. Além disso, fomos apresentados, ou relembrados, a muitos personagens importantes. São eles: 

• Agatha Harkness (Kathryn Hahn) – primeira aparição, ficou na geladeira no fim da série, mas pode retornar; 
• Monica Rambeau (Teyonah Parris) – vimos a Mônica pela primeira vez em Capitã Marvel, quando ela ainda era criança e ela já está no elenco da continuação; 
• Agente Jimmy Woo (Randall Park) – presente em Homem-Formiga; 
• Darcy Lewis (Kat Dennings) – personagem menor dos filmes do Thor),
• Tommy/Célere (Jett Klyne) e Billy/Wiccano (Julian Hilliard) – primeira aparição, mas pensando na cena pós-créditos da série é possível que eles voltem.

Até o “Mercúrio” foi inserido nessa história, fazendo uma pegadinha com o público e escalando o ator Evan Peters, que interpretou o mesmo personagem nos filmes mais recentes dos X-Men. Lembrando que o intérprete do irmão da Wanda no MCU foi o Aaron Taylor-Johnson, que foi apresentado e já morreu em Vingadores: Era de Ultron.

Esses personagens desempenharam papéis importantes em Wandavision, que devem ter desdobramentos em filmes vindouros. A gente já sabe que a série da Feiticeira Escarlate não vai ter uma continuação, então temos que aguardar até 2022, quando a veremos de volta às telonas em Doutor Estranho 2. 

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Falcão e o Soldado Invernal 

Depois que Wandavision entregou tudo e mais um pouco, Falcão e o Soldado Invernal veio com altas expectativas com o público. Apesar disso, pelos trailers e material divulgado tudo levava a crer que essa seria uma série bem mais nos moldes da tal “fórmula da Marvel”.

Mas em vez disso ganhamos mais uma rasteira, pois o seriado, apesar de curto, nos entregou um ótimo desenvolvimento da relação entre Sam (Anthony Mackie ) e Bucky (Sebastian Stan). Ao melhor estilo Buddy cop, nós vimos dois personagens que não se bicavam, mas que tinham um grande amigo em comum, começarem a se ajudar justamente para honrar a memória do nosso saudoso Steve Rogers (Chris Evans).

Cada um também teve tempo de tela para ganhar desenvolvimentos individuais. Bucky estava tentando se livrar da culpa pelo seu passado como Soldado Invernal e ao mesmo tempo vislumbrar a possibilidade de construir uma nova vida para si. Do outro lado, Sam tinha que enfrentar o julgamento alheio e o seu próprio para conseguir se aceitar como Capitão América, o que foi lindo de presenciar no final da série.

Assim como a série da Feiticeira Escarlate, Falcão e o Soldado Invernal também nos apresentou e reapresentou personagens que ainda podem retornar ao MCU. São eles:

• Barão Zemo (Daniel Brühl) – foi vilão em Capitão América: Guerra Civil;
• Sharon/Mercador do Poder (Emily VanCamp) – primeira aparição em Capitão América: Soldado Invernal e agora é vira-casaca;
• Agente Americano (Wyatt Russell) – primeira aparição e presumimos que deve continuar sendo construído como vilão;
• Ayo (Florence Kasumba) e as Dora Milaje – apareceram em Pantera Negra e já estão cotadas para a continuação.

Todo mundo sabe que a história vai continuar em Capitão América 4, dessa vez com Sam estrelando como o personagem-título e concretizando a primeira passada de manto do MUC, então estamos ansiosos pelo que está por vir!

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Loki

E depois de um período de carência das séries da Marvel, os fãs estão ansiosos para a estreia de Loki, a terceira produção da fase 4 de produções do MCU. Com lançamento marcado para junho, o seriado contará com 6 episódios e deve se passar logo após os acontecimentos de Vingadores: Ultimado.

A última vez que vimos Loki (Tom Hiddleston) foi quando ele roubou o Tesseract durante a confusão de viagens do tempo que rolou em Ultimato. Naquele longa a história dos Vingadores foi concluída, mas a Marvel soube deixar essa ponta “solta” muito bem colocada para que o personagem pudesse se desenvolver mais.

E o que vai ter nessa série?

O que a gente sabe é que vai ser o mesmo Loki do filme de 2012, ou seja, ele ainda é mais mau do que bom e não passou pelo processo de redenção que vimos em longas posteriores. Hiddleston afirmou em 2019, em entrevista ao Entertainment Weekly, que “A última coisa que aconteceu com ele foi ter sido esmagado pelo Hulk. Há muita evolução psicológica que precisa acontecer”.

Depois do roubo, Loki “quebra” várias linhas do tempo ao viajar por elas e altera o curso da humanidade com o Tesseract… E é aí que a história fica interessante. Por causa desses crimes, o Deus da Trapaça é capturado e levado para as dependências da Autoridade da Variação do Tempo (TVA na sigla em inglês), organização responsável por proteger o “fluxo adequado do tempo”. E é obrigado a cooperar com agentes da TVA para ajeitar tudo.

Pelo material divulgado até agora pudemos ver alguns cenários de destruição, provavelmente mundos arrasados pela passagem de Loki. Além de uma mulher encapuzada, sobre a qual há rumores de ser a Lady Loki, versão feminina do personagem. Tudo é possível depois que o próprio Kevin Feige, presidente da Marvel Studios, falou sobre a possibilidade de versões alternativas do vilão na série.

As possibilidades são inúmeras, mas isso a gente só vai saber a partir do dia 11 de junho, que é quando a série estreia no Disney +.