A parte 1 da 3ª temporada de Bridgerton (2020 – ) está disponível na Netflix, e mesmo que sua parte final só chegue ao streaming em junho, já podemos trazer aqui para vocês nossas primeiras impressões, e devo dizer que são bastante positivas. Acompanhe.
Nova temporada
Quatro meses se passaram desde os eventos do final da última temporada em Bridgerton, o que significa que houve bastante tempo para algumas coisas mudarem e novas debutantes aparecerem.
Uma delas é uma das filhas da família Bridgerton, Francesca (Hannah Dodd). Com a irmã mais velha, Daphne (Phoebe Dynevor), uma Duquesa, e a sua outra irmã, Eloise (Claudia Jessie), ainda solteira, a garota parece perdida em demonstrar à sua mãe o que deseja de sua estreia na sociedade.
Enquanto isso, Penelope Featherington (Nicola Caughlan), que perdeu a amizade com Eloise, entra em desespero ao ver que seu futuro será ser a única cuidadora de sua mãe. Ela ainda está de coração duplamente partido após ouvir Colin (Luke Newton) desdenhar dela no ano anterior, e agora a jovem só tem uma missão: encontrar um marido nesta nova temporada.
Desenvolvimento de personagens
No primeiro ano da série fomos muito bem apresentados ao universo de Julia Quinn, e no segundo tivemos maior foco no romance e na química dos protagonistas. Já neste terceiro parece que a proposta é deixar claro o desenvolvimento de personagens na história.
Um dos pontos mais surpreendentes foi ver Cressida (Jessica Madsen), que antes era menos que uma personagem secundária, ganhando espaço para crescer, com uma profundidade e carisma que parecia impossível até o momento. Além disso, temos Eloise, mais uma vez brilhando em suas cenas e passando por um, aparente, amadurecimento.
E o que dizer de Penelope? Até o momento ela vinha entregando uma personagem importante, porém sem grandes espaços na história, mas que agora parece ter engolido as demais temporadas e aprendido de forma esplêndida como entregar uma protagonista! É de se alegrar apenas por tais pontos.
Agora quanto ao Colin, vemos um personagem confuso sobre vários aspectos de sua vida, mas que consegue encontrar clareza ao longo dos episódios, simplesmente por se permitir ser verdadeiro quanto aos seus sentimentos. E isso, meus caros, é ouro.
Males que vem para o bem
Parabéns aos produtores e roteiristas que decidiram jogar o livro pela janela ao pensar nessa terceira temporada de Bridgerton. É verdade que ainda há sim algumas questões principais a serem seguidas, mas são tão pontuais que poderiam ser observações que Julia Quinn passou para a showrunner Jess Brownell (Scandal) enquanto ela trabalhava na produção.
Por isso, mesmo que você tenha gostado muito do livro Os Segredos de Colin Bridgerton (2002) não conseguirá ficar triste com essa nova temporada, pois há males que vem para o bem, e as mudanças que acontecem no roteiro, são mais benéficas que qualquer coisa a ser apontada até o momento.
Por isso, não dá para evitar ligar o cronômetro no Instagram ou até mesmo marcar no calendário para ver logo a segunda leva de episódios, pois, até o momento, a nova temporada de Bridgerton vem entregando tudo o que foi prometido.