O que achamos de Liga da Justiça

15/11/2017 - POSTADO POR EM Filmes

Há um tempo escrevemos sobre nossa expectativas para o filme da Liga da Justiça, dirigido por Zack Snyder e protagonizado por Gal Gadot e Ben Affleck (os outros estão lá rs). Sem muitas firulas, o Roteiro Nerd conferiu e lá vem a nossa opinião sobre num texto livre de spoilers:

Sem Supergêmeos

Sim, a primeira coisa da qual sentimos falta foi a ausência dos supergêmeos (eu sei que eles são dos Super-Amigos, inclusive eu fiz a mesma piada no texto passado haha #george). Mas não temam! Eis que o Flash (Ezra Miller), Aquaman (Jason Momoa) e o Cyborg (Ray Fisher) estão bem em cena. Apesar das especulações sobre como o time iria funcionar (e dizia-se que haveria muito conflito), o que vemos é uma equipe bem-disposta e engraçada. Flash protagoniza os melhores momentos divertidos do filme (que é bem menos dark que seus predecessores) e sem dúvidas faz o papel do guia-do-espectador – é ele quem pergunta o que fazer, como fazer e quando, dando as deixas para as explicações dos veteranos.

Apesar de Aquaman quebrar uma garrafa de vidro em uma espécie de praia (sujando o meio-ambiente), Jason consegue segurar bem o personagem. Fisher é um Cyborg confuso e tímido, mas tem bastante presença em cena!

Foto: Divulgação

A Mulher

Que Gal nasceu para chutar traseiros sendo Diana Prince, todos sabemos. O que não esperávamos é que ela fosse como um rolo compressor. Ela quebra paredes, portas, para balas, pula, voa, sinceramente é a melhor personagem no quesito “porrada” (o Superman de Henry Cavill não fica atrás, mas calma lá, sem spoilers!). Sua interação com os “rapazes” da Liga é ok – poderia ser melhor, mas conhecendo a indústria, poderia ser MUITO PIOR -, ficamos felizes com o foco dado à Amazona mais querida dos quadrinhos.

Foto: Divulgação

O Vilão

Lobo da estepe (Ciarán Hinds) foi um formidável inimigo. Não esperem plano infalível, charme de badboy, essas distrações – o tio de Darkseid está aqui para uma única coisa: conquistar a Terra e trazer caos! Seus parademônios são criaturinhas irritantes e seu machado brilhante é tão afiado quanto a espada de Diana. Além de dar trabalho para a Liga, ele é uma espécie de arauto de Darkside: não necessariamente anuncia a chegada do soberano de Apokolips, mas aponta para a existência dos novos deuses no universo cinematográfico da DC.

Foto: Divulgação

O que sobra e o que falta

Algumas coisas, claro, ficaram meio xoxas na adaptação. Muitos heróis em tela, pouco tempo para apresentações, essa equação desbalanceou um pouco a profundidade do Rei de Atlântida e do nosso amigo ligeirinho (em comparação com Bruce e Mulher Maravilha, mas esta inclusive teve uma aventura solo até bem bacana). De toda forma, não é algo ruim, visto que teremos mais de Jason Momoa como Arthur Curry.

No entanto, o filme esbanja momentos de bom-humor, Bruce finalmente saiu da casinha e agora até faz perguntas bem pessoais para seus parceiros (sim, você que sempre quis saber um pouco mais sobre os poderes de Aquaman, assista na estreia!). Ezra Miller está INCRÍVEL, sério, cada trabalho desse rapaz só aumenta o hype em cima dele – o cara é bom, você se identifica com Barry mesmo sua vida pessoal não sendo lá tão bem explorada!

É isso, pessoal! Aproveitem que a DC finalmente acertou e assistam essa obra que certamente marca um novo começo para o universo das telonas da editora! Ah… e o Superman? Caras, É VER PARA CRER!