Darren Aronofsky é um diretor americano conhecido por seus filmes com temáticas psicológicas, como “Cisne Negro” (2010) e “Réquiem para um Sonho” (2000). Em “Noé” (2014), seu lado religioso foi explorado de maneira controversa. Uma continuação menos explícita disso veio em “Mãe!”, seu novo longa. No filme, o relacionamento entre marido e mulher causa estranheza e nos leva a pensar sobre problemas atuais da sociedade.
Apesar de ter sido vendido como uma produção de terror, ela não é classificado assim. Prefiro avisar que aqui teremos uma trama de suspense e mistério, onde traz boas atuações, principalmente, da Jennifer Lawrence, que oferece ao público uma de suas melhores performances.
Enredo
Um famoso escritor (Javier Barbena) sofre com um bloqueio criativo enquanto sua esposa, interpretava por Jennifer Lawrence, reforma a casa, situada em um lugar bem distante e solitário, onde vivem após um incêndio. Durante esses consertos, eles recebem algumas visitas inesperadas, como a de um fã que o idolatra (Ed Harris) e sua cônjuge (Michelle Pfeiffer). Javier permite que ambos se hospedem na residência, mas sua mulher não se sente nada confortável com os hóspedes.
Experiência
O longa, de certa forma, obriga o espectador a pensar, além de provocar várias sensações estranhas. Sendo um filme que requer paciência, onde as respostas não estão tão óbvias na tela, mas com um pouco de atenção é possível percebê-las. Além disso, a qualidade técnica da obra é impecável, tendo cenas com uma direção artística maravilhosa. Por outro lado, a trama foi vaiada em Cannes, e há quem diga que essa foi a pior atuação de Lawrence. A entrega dos atores aos papéis torna “Mãe!” muito mais interessante, porém esse foi o trabalho de Jennifer que teve a pior bilheteria.
Veredito
Apesar de não ser um filme tão simples de entender e gerar opiniões dúbias, “Mãe!” é um longa bem diferente ao que estamos acostumados. No primeiro momento, eu (#Rebeca) não gostei tanto do enredo, pois estava preparada para algo mais psicológico como em “Cisne Negro” (2010). Entretanto, a medida em que o tempo foi passando e fui pensando sobre o que tinha assistido, vi que o enredo é bom, sendo praticamente impossível não ser indiferente a ele. Aconselho a você, ir ao cinema e assistir, principalmente se você está cansado de tramas clichês.