ANÁLISE: Onde está Segunda?

22/08/2017 - POSTADO POR EM Filmes

Em “Onde está Segunda?”, o ano é 2073, e ter mais de um filho é proibido. Isso porque o mundo já não é capaz de gerar a mesma quantidade de recursos que produzimos hoje, por exemplo, e aí a redução da natalidade foi o melhor caminho encontrado para driblar essa crise. Mas e se, por acidente, alguém tivesse mais de um filho? Bom, se isso acontecesse, essa criança seria congelada em um tipo de câmara para que, em um futuro próspero, pudesse viver bem e feliz.

Foi nesse cenário que sete meninas nasceram. Para evitar uma perseguição, Terrence Settman (Willem Dafoe) avô das meninas, resolve escondê-las sob o nome Karen Settman; ou seja, para o mundo, todas elas teriam a mesma identidade. Dentro de casa, as garotas poderiam ser quem quisessem: Segunda, Terça, Quarta, Quinta, Sexta, Sábado e Domingo (todas interpretadas pela atriz Noomi Rapace). Cada uma levou o nome de um dia da semana (a pessoa realmente não tinha criatividade) e só podia sair de casa no dia em que levava seu nome.

O disfarce

Karen Settman trabalhava em um banco. Não tinha namorados nem amizades prolongadas. Seu cabelo, sempre impecável, estava sempre preso em um rabo de cavalo, acompanhando a franja muito bem penteada. Aquelas irmãs que haviam escolhido mudar o cabelo precisavam usar perucas quando estivessem em público.

Foto: Divulgação

Boom!

Com o visual perfeito, Segunda saiu de casa preparada para saber o resultado de uma importante promoção no trabalho. Depois disso, ela nunca mais voltou. O desafio começa quando suas irmãs passam a deixar o local onde moram em dias diferentes dos seus nomes na tentativa de desvendar o mistério do desaparecimento de Segunda.

Essa empreitada acaba envolvendo muita tecnologia, ação, lutas, sexo e mais tecnologia. A principal questão do filme é a busca da identidade de cada uma das irmãs e como elas vão conseguir se manter unidas em meio ao caos do desaparecimento de uma (ou mais) delas.

Foto: Divulgação

Por que a Netflix errou?

Gente, sinceramente, os efeitos são ótimos e a atuação não é de todo ruim, mas a história tem furos, e o final é péssimo. Sabe aquele desenrolar que te faz esperar um bom resultado e aí te decepciona totalmente? Foi isso que aconteceu quando eu (#Marília) assisti ao filme.

Foto: Divulgação