Inspirado em uma história real, O Ritual (2025) chega aos cinemas como o mais novo filme de exorcismo estrelado por Al Pacino. Já assistimos ao longa e contamos agora nossas impressões.
Enredo
O padre Joseph (Dan Stevens) atua em uma paróquia, liderando sua comunidade com tranquilidade. Até que um caso de possessão é encaminhado pela diocese para que ele e o experiente padre Theophillus (Al Pacino) tentem ajudar.
O caso já havia passado tanto pelas mãos da ciência quanto da Igreja, sem sucesso. Essa seria a última tentativa de salvação. No entanto, durante o ritual, acontecimentos estranhos começam a se espalhar pela paróquia, transformando o local em um cenário de horror.

Terro confuso
O Ritual apresenta um roteiro confuso e repetitivo, com diálogos excessivamente expositivos que quebram o ritmo e dificultam o envolvimento do espectador. Apesar de se basear em fatos reais, o filme não consegue transmitir credibilidade, pois suas cenas são inverossímeis e, em muitos momentos, beiram o absurdo.
Outro problema está na ausência de terror efetivo. A montagem é desorganizada e, em alguns trechos, chega a ser cômica de tão desconexa. Há momentos com potencial para bons sustos, mas todos são desperdiçados. O único elemento que chama alguma atenção é o uso moderado, mas bem executado, de cenas com sangue.

Veredito
O Ritual é um filme problemático que prometeu um enredo intenso e assustador, mas não cumpre o que promete. O roteiro é fraco, repetitivo e mal estruturado, prejudicando tanto o ritmo da narrativa quanto o desempenho do elenco.
As cenas de terror são ineficazes e, em vez de assustar, acabam soando involuntariamente cômicas. Embora os efeitos práticos com sangue sejam competentes, não são suficientes para salvar a produção.
O elenco faz o que pode, mas o material limitado e a direção sem foco impedem que as atuações se destaquem.
Pontos positivos:
- Elenco
Pontos negativos:
- Enredo
- Roteiro
- Direção
- Adaptação
NOTA: 2/10