Depois de um desastroso live-action nos anos 1990, finalmente chegará nos cinemas o longa de uma das franquias mais famosas do mundo dos games: Super Mario Bros. – O Filme.

A animação é uma parceria da Nintendo com a Illumination, responsável pelas franquias Meu Malvado Favorito (2010 – ) e Minions (2015 – ). Conferimos a produção e vamos contar nossas impressões.

Bem-vindo ao reino Cogumelo

Mario e Luigi são irmãos que largaram seus empregos e começaram um serviço de conserto de encanamentos. Os dois não são tão bem sucedidos na empreitada, precisando lidar com as críticas da família e conhecidos. Até que um dia a dupla vai parar em um mundo completamente diferente do seu, participando da luta para derrotar o grande vilão Bowser e, assim, salvar o reino Cogumelo.

O roteiro do filme é simples, sem perder tempo com tramas paralelas, principalmente por conta de sua curta duração – 1h30 que passam sem serem sentidas. Os diálogos bem-humorados funcionam muito bem, tanto para o público infantil quanto para os adultos. Além disso, para quem é fã dos jogos, o longa presta uma bela homenagem, cheio de referências a vários títulos e até mesmo features. 

Nos últimos anos os filmes inspirados em jogos angariaram má fama por não terem uma boa qualidade, seja no roteiro ou nos aspectos técnicos. Super Mario Bros. consegue entregar ao espectador um belo visual, principalmente quando analisamos as texturas de cabelos e tecidos, além de belos cenários.

A primeira adaptação

Quem foi criança nos anos 90 com certeza deve ter assistido pelo menos uma parte de Super Mario Bros (1993) e viu talvez a pior adaptação de jogos. O filme era um live action do jogo que partia da premissa que os irmãos encanadores precisavam combater uma grande empresa de construção.

Esse longa virou alvo de chacota na cultura nerd. Um dos seus maiores problemas é a falta de foco do roteiro, parece que ele é um grande rascunho onde todas as ideias foram colocadas sem filtro nenhum.

Veredito

Super Mario Bros. – O Filme é uma excelente produção, tanto para quem gosta do game, como para quem nunca nem ouviu falar. O roteiro é leve e engraçado, podendo talvez soar muito simples, mas funcional.

A direção  artística do filme é simplesmente incrível, com texturas de costuras, tecidos e cabelos muito bem feitas, já beirando o realismo, mas sem deixar tirar o foco do lúdico. Os cenários completam a composição da trama, enchendo os olhos do espectador.

Outro aspecto que chama atenção é a trilha sonora, que harmoniza com as cenas e conversa com o público mais maduro, sem nenhuma pieguice.

Pontos positivos:

• Direção artística
• Boas piadas
• Trilha sonora

Pontos negativos:

• Roteiro básico

NOTA: 9