O fim de ano se aproxima e com ele o lançamento de filmes natalinos no cinema. Para inaugurar a temporada, fomos convidados para conferir a comédia Operação Natal (2024), estrelada por Dwayne Johnson e Chris Evans. Você confere nossas impressões a seguir.
Enredo
Calum Drift (Dwayne Johnson) é um segurança do Papai Noel que está largando o trabalho após muitos anos. Entretanto, após o sequestro do Papai Noel ameaçar o Natal, ele precisa reformular a sua forma de trabalhar. Calum precisa contar com a ajuda de um hacker canastrão, Jack (Chris Evans), que não acredita no Natal.
O roteiro do filme segue a fórmula de comédias natalinas que já existem, trazendo vários clichês repaginados. Isso até poderia ser um problema, mas não é. O longa em momento algum propõe ser algo sério, mas apenas divertir com piadas simples. A proposta fica bem clara em ser um filme para toda a família, com uma ou outra piada direcionada para adultos, mas sem nada de impróprio.
Infelizmente, o enredo acaba por ter uma barriga gigantesca de pelo menos 30 minutos, onde fica dando voltas em problemas que já foram resolvidos ou relembrando fatos que já ficaram claros anteriormente. Alguns núcleos estão lá só para cumprir tabela e não há tempo nem necessidade de serem aprofundados, mas o texto tenta encaixá-los a todo custo na trama.
Então é Natal
Todo ano quando chega o finalzinho de outubro já começa a temporada de filmes natalinos. E apesar do grande clichê, eles sempre atraem um público cativo, principalmente por conta das férias escolares. Mas não é apenas nos cinemas que temos essa temática em abundância.
No streaming já foram lançadas várias produções, não só filmes, mas também séries. Um exemplo disso é a Netflix, que em outubro já anunciou todos os lançamentos junto com as datas para deixar o público ansioso. O apelo à nostalgia também é um trunfo utilizado para fazer sucesso não só com o público jovem. Nomes como Lindsay Lohan e Vanessa Hudgens acabam atraindo millennials e uma audiência mais diversificada.
Veredito
Operação Natal é um filme divertido, que consegue arrancar risadas com suas piadas clichês. Porém, a repetição das mesmas piadas junto com uma grande enrolação no terceiro ato, focando em narrativas que não necessitam de atenção, acaba sendo o maior problema do filme.
Quanto às atuações, os atores entregam exatamente o esperado e cumprem o mínimo, exceto Chris Evans que parece extremamente confortável ao voltar pro tipo de personagem que o tornou famoso nos anos 2000. O filme ainda abusa de CGI e até aí estaria tudo bem, se não houvessem cenas que foram feitas de forma grosseira e acaba ficando nítido que poderia ter tido um pouco mais de cuidado na montagem.
Pontos Positivos:
- Divertido
- Piadas funcionam
Pontos Negativos:
- Enrola em pontos desnecessários
- CGI poderia ser melhor
Nota: 7